As gerações actuais estão a aprender. Testemunhamos a reacção morosa de uma comunidade internacional condescendente a um genocídio. Estamos a aprender não só a actuar, mas a descobrir qual o tipo de acção que temos que tomar. A nossa geração progressivamente mais sensível e envolvida no que acontece no mundo, e a aprender a tomar a iniciativa da acção.
Que a lição Darfur nos sirva de exemplo num futuro em que afirmaremos convictamente: nunca mais.
O genocídio não é, de sua natureza, um acto espontâneo e quem o comete tem lideres, que comandam a acção e os incitam a matar e fazem deles criminosos. Actualmente, a agonia em Darfur deve-se, em grande parte, a dois homens: o Presidente Omar al-Bashir e o líder Janjaweed Musa Hilal. Mais do que a qualquer outra pessoa é a estas duas pessoas que pode ser atribuída a responsabilidade do extermínio de pessoas em Darfur.
A mortandade em Darfur culminará: seja na destruição do seu povo ou em paz, ainda que longínqua. Quando assim for alguém terá que ser responsabilizado pelo crime de genocídio. Será que al-Bashir ou Hilal alguma vez serão julgados ou verão um cela ?
A história não mostra bons antecedentes no que concerne a levar os culpados de genocídios à justiça, e qualquer um destes permanecerá provavelmente no poder ou terá certamente uma vida em segurança e confortável entre os seus a menos que o mundo se consciencialize da necessidade que urge de justiça e tome medidas.
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