
By : Eric Reeves
O papel desempenhado pelo TPI – e a sua capacidade de resposta à catástrofe em Darfur tem sido exacerbada desde o início.
Quando a implementação da resolução do Conselho de Segurança das NU estava em dúvida, a Humans Rights Watch pronunciou-se de um modo extremamente descabido acerca do “efeito dissuasor” de uma intervenção do TPI. Mais honestamente e, sem dúvida, mais pertinente em retrospecção, a Refugees International alertou, na altura, para o facto da intervenção do TPI poder eventualmente aumentar as tensões na região, e acarretar ameaças maiores para os que então se encontravam no terreno a trabalhar com a ajuda humanitária. Não existe, obviamente, evidência alguma para defender a “tese da dissuasão” da Humans Rights Watch, ainda que seja deveras considerável a prova da deterioração dramática na segurança das operações de ajuda humanitária levadas a cabo em Darfur ao longo do ano e meio passados.
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Não se sabe ao certo o que fazer perante este constante argumento do efeito dissuasor das acções do TPI, sendo o usado dia 27, pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados Louise Arbour exemplo disso.
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Não se sabe ao certo o que fazer perante este constante argumento do efeito dissuasor das acções do TPI, sendo o usado dia 27, pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados Louise Arbour exemplo disso.
“ A comissária para os Direitos Humanos das N. Unidas Louise Arbour, cuja equipa acusou Khartoum de fracassos sistemáticos na protecção de civis e levar os responsáveis perante a Justiça, afirma que teve esperança que a acção [do TPI] fosse um “forte dissuasor” de maior derramamento de sangue”
The Hague, 27 de Fevereiro de 2007
Será isto totalmente desprovido qualquer sentido lógico e racional ou hipocrisia sem qualquer laivo de honestidade ?
Como é já comum nas declarações das NU sobre Darfur, é impossível distinguir e separa-las.
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